Na quarta-feira, dia 20 de novembro — Dia da Consciência Negra —, a Câmara Municipal realizará uma cerimônia para inaugurar o busto de Joaquim Firmino de Araújo Cunha. Venha participar dessa importante homenagem ao mogimiriano que se tornou mártir da abolição da escravatura no Brasil.

 

 

JOAQUIM FIRMINO, MÁRTIR ABOLICIONISTA

Joaquim Firmino de Araújo Cunha nasceu em 29 de agosto de 1855, em Mogi Mirim.

Em 1885, aos trinta anos, assumiu o cargo de Delegado de Polícia de uma cidade vizinha: Penha do Rio do Peixe.

Nessa época, Joaquim já era casado com Valeriana Rodrigues de Alvarenga Cunha, com quem teve quatro filhos: Antonieta, Adornino, Agenor e Julieta

Participante ativo do movimento abolicionista que acontecia em todo o Brasil, o jovem Joaquim Firmino passou a se recusar a prender escravos fugidos. Além disso, Firmino começou a auxiliar os escravos nessas fugas, chegando a escondê-los em sua própria casa.

Essa atuação contrariou os interesses de fazendeiros escravocratas, sobretudo de dois estadunidenses que, depois de perder a Guerra de Secessão dos Estados Unidos, vieram viver no Brasil e adquiriram fazendas em Penha do Rio do Peixe.

Segundo relatos históricos, os fazendeiros americanos incitaram moradores a se vingarem do delegado, com a intenção de “dar lhe um susto”.

Na noite de 11 de fevereiro 1888, aproximadamente 200 pessoas armadas com facas e espingardas cercaram a casa de Joaquim Firmino e espancaram-no até a morte.

O crime gerou tamanha reação da população, local e nacional, que Penha do Rio do Peixe precisou mudar de nome, passando a se chamar Itapira.

A reação ao crime também contribuiu para que meses depois, em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinasse a Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil.

 



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