Brasão de Mogi Mirim
Escudo redondo português encimado pela coroa mural privativa das municipalidades.
No terço em chefe, cujo campo é vermelho, ocorrem três escudetes:
- no primeiro, em campo de ouro, notam-se o ramo florido de lírios e o bastão florido, atributos simbólicos de São José, Padroeiro da Igreja Católica e da cidade mogiana. Recordam o nome antigo de Mogi Mirim.
- no segundo, um mourão encimado por uma cabeça humana esculpida lembra a promoção do arraial à vila, recordando curiosa particularidade que a tradição conservou, relativa à ereção do primeiro pelourinho municipal de Mogi Mirim.
- no terceiro escudete, estampa-se o brasão de armas do fidalgo Dom Luís António de Sousa Botelho e Mourão, o IV Morgado de Mateus, então governador da Capitania de São Paulo, que elevou o arraial à categoria de Vila.
No segundo terço, em campo de prata, vê-se uma teoria de figuras, entre as quais se destacam um cavaleiro, dois monges, peões, brancos e índios. Recorda a passagem por Mogi Mirim da bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, o segundo Anhangüera, em demanda das terras de Goiás, em 1722. Destacam-se aí o cabo de tropa, representado pelo cavaleiro a fazer o gesto de devassar o horizonte, dois beneditinos, peonada branca, índios e “tapanhunas”.
No terceiro terço, cujo campo é vermelho, num rio de ouro, cuja cor é alusiva às pesquisas dos faiscadores na região mogiana. Três cobras verdes evocam o topônimo brasílico “Mogi Mirim”, o pequeno rio das cobras.
Como suportes do brasão, à destra um bandeirante escopeteiro; à sinistra, outro, revestido do gibão de armas, próprio dos antigos calções de couro de São Paulo.
Os ramos de café, frutados, e de algodão, floridos, representam as principais lavouras do Município.
No listel, inscreve-se, em letras de prata, sobre fundo vermelho, a divisa da cidade: “NASCI DA BRAVURA DOS PAULISTAS” ou “NATA SUM E PAULISTARUM ROBORE”, dístico que rememora as circunstâncias do nascimento da cidade.